Eu sou Carlos Cordeiro, Engenheiro Elétricista, Carioca, nascido em 1952 sempre tive o sonho de ter um bom barco para realizar as minhas aventuras pelos mares.

Desde 1998 possuo um sloop de 45 pés, um MB-45 e com ele já realizei algumas viagens na costa Brasileira.

Comecei a velejar em um dingue que batizei de "Til Til" que possuo até hoje e que me trouxe muitas alegrias e experiência nas águas da Baia de Guanabara, Cabo Frio, Búzios, Angra dos Reis e Itacuruçá.

Sou Mestre Amador, e amante das aventuras ecológicas, sendo que muitas delas fiz utilizando meu jet ski o "Ratitos" que me permitiu excursionar por águas rasas e obter ângulos especiais para fotografias, principalmente na área da Restinga da Marambaia.

Cheguei em Abril de 2002 de uma longa viagem de 8 meses a Salvador, conhecendo toda a baía de Todos os Santos, Itaparica, Morro de São Paulo, Ilhéus, Abrolhos, baía de Camamú, Vitória, Guarapari, Ilha de Santana, Búzios e Arraial do Cabo(Boqueirão).

Antes disso aconteceram diversas idas a São Paulo conhecendo Ilha Bela, Ubatuba, Ilha Anchieta, Ilha das Couves, Canal de Bertioga, Guarujá, Montão de Trigo, Parati, Enseada do Pouso, Ilha Grande, Saco do Mamanguá, Vivinho, Saco da Velha.

A minha marina se chama Marina da Piraquara e fica localizada na região de Angra dos Reis na Piraquara de Fora, perto da Usina Nuclear.

Um local espetacular que não encontrei igual nas minhas andanças.

>>>>O sonho<<<<

Tudo começou quando conheci Barcelona na Espanha e vi diversos barcos a vela entrando e saindo da baía, e, como bom amante dos esportes naúticos e da aventura, vi-me em um belo veleiro singrando aqueles mares.

Comecei a pesquisar sobre barcos a vela, lendo matérias e publicações sobre o assunto, estudando e aprofundando-me sobre o assunto, desde como construir um barco - minha idéia inicial -, até técnicas de sobrevivência e as mais recentes viagens radicais.

Fui à Flórida para saber mais sobre náutica e conheci muitos barcos tendo me apaixonado pelo Vagabond 47 pés.

Um barco armado em Ketch que hoje constato ser muito grande para uma tripulação pequena.

Fiz contato com diversos construtores, conversei com velejadores que construíram seus próprios barcos, trocamos informações, idéias e experiências, e a paixão foi aumentando ... E, depois de visitar diversas marinas e Iates Clubes vendo e revendo veleiros de diferentes tipos e tamanhos, bem como vantagens e problemas de cada um, cheguei ao meu "Big Lit" cuja performance conquistou-me e fez-me ter certeza de que chegou a hora de concretizar meu projeto.